Norman
Geisler e Thomas Howe
Muitos críticos presumem que a Bíblia
está errada, até que algo venha provar que ela está certa. Contudo, como
acontece com qualquer cidadão acusado de um crime, a Bíblia deve ser tida como
"inocente", até que haja a prova da culpa. Isso não é querer dar-lhe
nenhum tratamento especial; essa é a forma pela qual todos os relacionamentos
humanos são feitos. Se assim não fosse, a vida não seria possível. Por exemplo,
se presumíssemos que a sinalização de trânsito nas rodovias ou na cidade não
fosse verdadeira, então provavelmente estaríamos mortos antes de poder provar o
contrário.
De
igual modo, se presumíssemos que os rótulos nas embalagens de alimentos fossem
enganosos até prova em contrário, teríamos então de abrir todas as latas e
pacotes antes de comprá-los. E o que dizer se presumíssemos que todos os
números no nosso dinheiro estivessem errados? E se achássemos que estariam
erradas todas as placas nas portas dos sanitários públicos, que indicam o sexo
a que se destinam?! Basta, isto já é o bastante.
Temos
de presumir que a Bíblia, como qualquer outro livro, está nos dizendo o que os
autores disseram e ouviram. As críticas negativas da Bíblia partem de um
pressuposto contrário a este. Não é de se admirar, então, que concluam que a
Bíblia está crivada de erros.
artigo original no site - hermeneutica
O
livro de Norman Geisler & Thomas Howe do qual este texto foi extraído,
"Manual Popular de Duvidas, Enigmas e Contradições", pode ser
encomendado da Editora Mundo Cristão
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