O termo “Pai” era atribuído pelos fiéis aos mestres e bispos da Igreja Primitiva. Historicamente falando, surgiu devido à reverência e amor que muitos cristãos tinham pelos seus líderes religiosos dos primeiros séculos. Eram assim chamados carinhosamente devido ao amor e zelo que tinham pela igreja.
Mais tarde, o termo é atribuído
particularmente aos bispos do concílio de Nicéia, e posteriormente Gregório VII
reivindicou com exclusividade o termo “papa”, ou seja, "pai dos pais”.
Com a morte do último apóstolo, João em
Éfeso, termina a era apostólica, porém Deus já havia capacitado homens para cuidar
de sua Igreja, e começou uma nova era para o cristianismo. Assim, a obra que os
apóstolos receberam do Senhor Jesus e a desenvolveram tão arduamente acha-se
agora nas mãos de novos líderes que tinham a incumbência de desenvolver a vida
litúrgica da Igreja como fizeram os apóstolos.
O período que comumente é chamado de
pos-apostólico é de intenso desenvolvimento do pensamento cristão. Seu trabalho
e influência garantiram a unidade da Igreja. Para um assunto tão importante, a
Igreja convocou grandes assembléias conciliares, os chamados Concílios
Ecumênicos, dos quais participavam todos os bispos, que no final promulgavam
suas declarações de fé.
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