Faze-me
andar na vereda dos teus mandamentos, porque nela tenho prazer. Salmo 119.35
Todos buscam alegria, prazer. Todos querem
felicidade mas são raros os que a conseguem obter.
Há
muitos que encontrar apenas o prazer. Prazer não é alegria. Alegria é
infinitamente maior e supremamente mais duradoura que o prazer. Prazer é do
corpo, das sensações. Alegria é da alma e muitas vezes independe de sensações. Mas enfim, quem não gosta de sentir prazer ?
Um
corpo que estava frio, quando se aquece tem prazer. Um corpo faminto , ao
encontrar uma bela e saborosa refeição tem prazer. Há o prazer do
relacionamento homem e mulher. Há também prazer proporcionado pelo conforto,
pelo abrigo, pelo silêncio, por uma boa música, pela contemplação da arte,
entre outros. São muitos os tipos de sensações que , enquanto agradáveis ao
nosso corpo , nos causam prazer.
Prazer
não é pecado, é uma dádiva de Deus para que nos sintamos motivados para viver.
Uma vida completamente sem prazer causa depressão e leva , não raro, ao
suicídio.
Mas
mesmo que um homem possua todos estes prazeres , e muitos outros, em alta
medida, nem a quantidade, nem a intensidade, nem a variedade deles pode trazer
a alegria verdadeira para dentro da alma.
Não é bom confundir alegria e prazer. Há na história vários testemunhos disto, mas o melhor exemplo é Salomão, o Rei que , desfrutou de todos os prazeres que o corpo possa usufruir, viveu muitos anos aproveitando-os, buscando neles alegria e falhou miseravelmente. A prova disso está no livro de Eclesiastes em que ele repete exaustivamente que tudo que ele adquirira, usufruíra , vira e ouvira eram vaidade , eram coisa de pouco valor, não traziam alegria para a alma. A palavra “vaidade” aparece 37 vezes neste livro de poucos capítulos! Salomão estava realmente desiludido consigo mesmo e sua vã procura.
Não é bom confundir alegria e prazer. Há na história vários testemunhos disto, mas o melhor exemplo é Salomão, o Rei que , desfrutou de todos os prazeres que o corpo possa usufruir, viveu muitos anos aproveitando-os, buscando neles alegria e falhou miseravelmente. A prova disso está no livro de Eclesiastes em que ele repete exaustivamente que tudo que ele adquirira, usufruíra , vira e ouvira eram vaidade , eram coisa de pouco valor, não traziam alegria para a alma. A palavra “vaidade” aparece 37 vezes neste livro de poucos capítulos! Salomão estava realmente desiludido consigo mesmo e sua vã procura.
Porém, a chave para descobrirmos a alegria ,
ainda nesta vida , nós aprendemos com o salmista. Ele possuía uma espécie
totalmente diferente de prazer. Um prazer nas coisas espirituais, um prazer
de conhecer as veredas do Senhor. Prazer superabundante.
Acredito
que alguém poderá objetar:
"
Você não acabou de dizer que o prazer é físico, ligado às sensações do
corpo?"
Sim,
foi isso que eu disse. Essa é a nossa definição humana, a definição que o
dicionário conhece, que a maioria de nós conhece, que o mundo conhece.
Mas
o salmista havia subido mais um degrau na sua vida com Deus, ele conhecia uma
espécie de bem estar espiritual que reflete em todo o corpo trazendo bem estar
físico por obedecer ao Senhor.
Sinceramente, eu me espantei ao ler e entender a profundidade do que o salmista estava expressando. Creio que qualquer um de nós, parando para refletir neste verso, fica admirado de que tal coisa possa ocorrer.
Sinceramente, eu me espantei ao ler e entender a profundidade do que o salmista estava expressando. Creio que qualquer um de nós, parando para refletir neste verso, fica admirado de que tal coisa possa ocorrer.
Gostaria de chamar esta espécie de prazer de Prazer Superabundante.
O verdadeiro cristão, porém, ao contrário das
outras pessoas, possui o fundamento de
sua alegria acima das condições físicas , o prazer corporal; ela é baseada no
amor constante de Deus. O cristão vive com satisfação e felicidade. É uma vida de realização pessoal , através da
realização dos projetos divinos em nossa vida.
Seu
desejo é realizar-se em obediência, buscando sabedoria do alto para observar os
divinos preceitos. Este é o Prazer Superabundante.
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